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segunda-feira, 10 de setembro de 2012


A leitura feita ao texto de Silvio P. Costa “Mídias-Educação no contexto escolar; Mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de Florianópolis” conduz a reflexão de questões que se fazem presente em nosso contexto educacional, no que diz respeito ao uso das mídias. Um ponto citado pelo autor (p. 202) que considera-se relevante para repensarmos a prática escolar como via ao uso das mídias como educação é quando este diz que “não há mídia que não possa ser usada na escola. Entende-se que os professores devem adequar a prática pedagógica integrando as mídias. É fundamental a integração de diferentes recursos, como por exemplo: texto escrito, comunicação oral, a escrita, hipertextual e multimídia. É preciso reconhecer o potencial do audiovisual no proceso ensino apredizagem.
Vivemos numa sociedade onde a cada segundo, milhares de informações são oferecidas diariamente aos nossos jovens e crianças, configurando uma nova visão cultural na qual dimensões geográficas, línguas estrangeiras e encontros com diversos tipos de objetos (Vídeo, rádio, jornal e internet, celular, etc.) não se tornam empecilhos para comunicação, exercendo assim, influência constante sobre os saberes dessa nova geração. Constatando esta influência como problemática, torna-se função da escola buscar novas estratégias e novos olhares para tal prática, atendendo as demandas futuras, tendo de crescer em número e em complexidade, “incorporando” relevância que possam ter significância no cotidiano dos educandos.
É sabido que estimular o desenvolvimento intelectual na análise, raciocínio e solução de problemas, apoiados em ambientes e ferramentas de colaboração; possibilitar ao educando o desenvolvimento de sua capacidade de aprender a aprender, estimulando a sua autonomia através de projetos temáticos, multidisciplinares e interdisciplinares fundamentados no aprender fazendo, experimentando, criando, investigando, num processo conjunto de coautoria com os seus pares; desenvolver a capacidade para utilizar a tecnologia por meio de uma variedade de mídias para pesquisar (localizar, avaliar e coletar novas informações), comunicar informações e ideias (relatar resultados), efetuar registros diversos e dar vazão a criatividade (na solução de problemas e tomada de decisões); envolver o aluno por todos os meios possíveis: pela experiência, pelo som, pela imagem, pela representação/simulação, pela multimídia, pela interação presencial e virtual são procedimentos necessários neste novo milênio.
A escola, portanto, deve cumprir seu papel de formadora do novo cidadão e, para isso, não dispensar a colaboração que os meios de comunicação podem dar. O professor deve levar ao aluno a compreender o sentido implícito e explícito das informações oferecidas pela mídia, contribuindo para formação de um receptor ativo, seletivo e autônomo em relação aos sentidos originais das mensagens midiáticas, reconstruindo seu próprio significado.
Conclui-se esta reflexão com as palavras de um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia do século XX, Jean Piaget:

A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. (Jean Piaget).

Portanto, para ter sucesso nessa empreitada, o docente deve recorrer a vários recursos tecnológicos em sala de aula, integrar o uso das mídias em suas atividades pedagógicas e ter uma cultura constante de busca, de pesquisa, de leituras. As políticas públicas educacionais devem continuar voltando sua atenção para formação de professores e concentrado esforços nas políticas de formação em serviço ou continuada com ênfase nas mídias e tecnologias da informação e da comunicação.



Bibliografia
KENSKI, V. M. O Ensino e os Recursos Didáticos em uma Sociedade Cheia de Tecnologias. In: Veiga, I, P. A. (org.) Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 127-147.
Sociedade da Informação no Brasil. Educação na Sociedade da Informação. In: Livro Verde, cap. 4, set. 2000. http://www.socinfo.org.br/livro_verde/capitulo_4.htm
MEC - Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Relatora: Edla de Araújo Lira Soares, Parecer CNE/CP 009/2001, aprovado em 08/05/2001.




Relato de uma experiência de uso da mídia na educação

Uma experiência que tem dado certo aqui na escola, é a utilização de recursos tecnológicos em sala de aula, não que eles substituem os livros, mas são um recurso a mais para inovar, dinamizar o processo de ensino aprendizagem. Os alunos gostam de novidades.
Os recursos que utilizo muito é a TV e o aparelho de DVD, o rádio, data shou, lousa digital. Mas, semnpre que utilizo esseS recursoS, tento adequá-los da melhor forma possível, como sendo mais um meio de aprendizagem, com um objetivo claro do que quero alcançar. O que fica evidente no texto de Silvio Pereira da Costa, é que muitas vezes, alguns professores sebem dos recursos tecnológicos que existem na escola, mas não sabem como utilizá-los, ou utilizam, mas não tem um objetivo específico do que realmente que atingir no processo ensino-aprendizagem com os tais recursos. Acredito que a nossa prática pedagógica só fará a diferença, se trabalharmos com todos os recursos disponíveis nas nossas escolas, buscando conhecê-los e utilizarmos com objetivos bem definidos.

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